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Movimento político autoritário. A "ideologia" do Nacional Socialismo não é um sistema teoricamente conclusivo, mas uma coleção de pontos de vista e sentimentos. Característica é a rejeição do liberalismo, bem como do socialismo e do comunismo. Além disso, uma ênfase muito pesada é colocada em conceitos como país, povo e nação, quando na verdade esses conceitos são míticos indicados. O poder é glorificado e, como último recurso, a limitação do poder é vista como um sinal de fraqueza. Nunca falta um adversário no pensamento nacional socialista que esteja dentro da unidade política e que seja combatido incansavelmente. O Nacional Socialismo Alemão, além da prática conhecida de "Mein Kampf", de Adolf Hitler (1925) e "Der Mythos of 20. Jahrhunderts, de Alfred Rosenberg (1930), rejeitou a democracia parlamentar da República de Weimar, uma visão que era adequada aos sentimentos generalizados de decepção com o colapso do Império Alemão. Em seu lugar tinha que ser um império alemão com um homem forte na cabeça. Este, o 'Führer' ou líder, tinha todo o poder de decisão e era de fato responsável por nada e ninguém ('Führerprinzip'). O Führer deveria representar a vontade da "comunidade do povo" alemã; ele não promulgou nenhuma lei, mas tomou medidas. Depois que Hitler chegou ao poder, o "Totalitsprinzip" foi formulado: não apenas a vida política do Nacional Socialismo e as decisões do governo nazista tiveram que ser permeadas, mas toda a sociedade, incluindo ciência e cultura, por exemplo. O povo alemão "real" pertencia à "raça" ariana e estava de forma mítica ligada à área residencial (teoria de Blut und Boden). Essa área residencial tinha que ser grande (a chamada para 'Lebensraum'); na "Nação Deutscher do Reich germanisches", também chamada grande Alemanha, os não-arianos devem servir o ariano 'Herrenrasse' como horígeno. Os judeus eram considerados inimigos da raça ariana. Um antissemitismo violento era um dos componentes essenciais do Nacional Socialismo Alemão e eventualmente levaria à destruição sistemática dos judeus. No que diz respeito à vida econômica, o Nacional Socialismo rejeitou tanto o capitalismo quanto o socialismo, primeiro porque equivalia à plutocracia, à dominação do dinheiro, a segunda porque pregava a luta de classes em vez da unidade da "comunidade do povo". O socialismo nacional queria um sistema corporativo forte com uma profunda intervenção governamental e, como se viu, mantendo a propriedade privada. Na esfera cultural, certas expressões artísticas foram rejeitadas porque testemunhariam um espírito "judeu" ou "degenerado". "Insultos judeus" também repousam em certas visões científicas. Ideias repreensíveis também vieram de comunistas, socialistas, democratas, maçons e cristãos. A mulher, afinal, não era de forma alguma considerada equivalente ao homem. Ele não tinha que trabalhar fora de casa, embora esta posição foi mais tarde desviada desta posição por causa da produção de guerra. A tarefa da ariana era produzir crianças arianas. Vários princípios do Nacional Socialismo foram abandonados ou alterados na prática da Alemanha nazista.